Programa
14:00 – 15:30
Ws1 - Expectativas Irrealistas na Sexualidade Humana: Desafios e Estratégias de Abordagem
Coordenação: Grupo Estudos da Sexualidade (GESEX) - APMGF
SALA ARRÁBIDA I
Dinamizadores:
A sexualidade humana é influenciada por múltiplos fatores socioculturais, psicológicos e biológicos. Na era digital, o acesso ilimitado a conteúdos sobre práticas sexuais e expressões de sexualidade, incluindo a pornografia, tem contribuído para a construção de expectativas irrealistas sobre o desempenho, a frequência e a forma como a sexualidade é experienciada e expressa. Estes ideais podem gerar frustração, ansiedade de performance e dificuldades relacionais, sendo uma preocupação crescente em consultas de Medicina Geral e Familiar.
Neste workshop, exploraremos as raízes destas expectativas irrealistas, os seus impactos na saúde sexual e mental, e estratégias para uma abordagem clínica empática e centrada no paciente.
Objetivos:
- Discutir os principais fatores que contribuem para a formação de expectativas irrealistas na sexualidade humana, incluindo os papéis da pornografia, da educação sexual deficitária e das normas culturais.
- Identificar os impactos destas expectativas na saúde sexual e psicológica, tais como ansiedade de performance, dificuldades de intimidade e baixa auto-estima.
- Proporcionar estratégias práticas para profissionais de saúde na avaliação e intervenção em casos de dificuldades associadas a estas expectativas.
- Promover o diálogo interdisciplinar entre Medicina Geral e Familiar, Sexologia e Psiquiatria sobre a abordagem integrada de problemas ligados à sexualidade humana e identificação de casos com indicação para referenciação à consulta de sexologia.
Discussão:
No âmbito do workshop, utilizaremos casos clínicos e dados epidemiológicos para contextualizar a discussão. Será dada ênfase à partilha de experiências e perspetivas entre os formadores e os participantes, promovendo a construção de um conhecimento colaborativo. Os tópicos em destaque incluirão:
- A influência da pornografia nas perceções e práticas sexuais.
- O impacto das redes sociais e da cultura mediática na autoimagem e na autoestima sexual.
- Estratégias para abordar a ansiedade de performance sexual em contexto clínico.
- A importância da educação sexual para a prevenção de expectativas irrealistas e promoção da saúde sexual.
Conclusões:
O workshop culminará com a síntese dos principais pontos abordados, destacando a importância de uma abordagem empática, multidisciplinar e informada na gestão de dificuldades relacionadas com expectativas irrealistas na sexualidade humana. Reforçaremos o papel dos profissionais de saúde na promoção de uma sexualidade saudável, realista e inclusiva.
14:00 – 15:30
Ws5 - Profilaxia Pré-exposição (PrEP) nos cuidados de saúde primários: estamos prontos?
Coordenação: Grupo de Estudos Diversidades Sexuais e de Género–APMGF
SALA ARRÁBIDA Ii
Dinamizadores:
Médico de Família. USF Luz, ULS Santa Maria, Lisboa. Médico do GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos, GAT-CheckPointLX e GAT-Intendente. Especialização em Sexologia Clínica pela Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica. Membro do Grupo de Estudos de Diversidades Sexuais e de Género da APMGF
A profilaxia pré-exposição (PrEP) está disponível em Portugal desde 2018 e mantém-se de dispensa exclusiva hospitalar à data de janeiro de 2024. Isto gerou múltiplas dificuldades de acesso, quer pela necessidade de múltiplas deslocações do utente (necessidade de consulta centralizada, dispensa hospitalar, análises) quer pela lista de espera gerada sobretudo nas grandes áreas urbanas. No entanto, em novembro de 2023 foi publicada a portaria que prevê
a extensão esta disponibilidade em ambulatório, alargando a possibilidade de prescrição por médicos especialistas de Medicina Geral e Familiar em contexto de cuidados de saúde primários. Esta medida prevê-se que entre em vigor ainda no primeiro semestre de 2024, estando ainda pendente da atualização da norma 015/2017 da DGS.
Apesar da crescente evidência, publicada há mais de uma década, sobre a eficácia da PrEP, esta medida extremamente eficaz na prevenção da infeção VIH carece de maior divulgação e conhecimento da parte não só dos utentes que mais beneficiam, mas sobretudo dos profissionais que os acompanham. Assim, e em resposta à aproximação a passos largos deste marco, este workshop tem como objetivo central preparar os médicos de família com toda a informação necessária a esclarecer os seus utentes e, caso seja opção dos mesmos, efetuar o devido acompanhamento e prescrição de PrEP.
Em termos de objetivos específicos, pretende-se:
- Resumir a principal evidência publicada, nomeadamente experiência em contexto real, da utilização de PrEP na prevenção da infeção VIH
- Conhecer quais as populações que mais beneficiam de PrEP
- Esclarecer sobre as formas eficazes de posologia da PrEP
- Resumir o atual processo de referenciação, e como se processa a transição para a nova modalidade de fornecimento de PrEP em ambulatório (pendente de publicação da NOC)
- Detalhar os procedimentos necessários em termos de monitorização ao longo de todo o processo: antes da prescrição de PrEP, imediatamente após prescrição de PrEP e seguimento a médio-longo prazo, nomeadamente MCDTs a prescrever, rastreio de infeções de transmissão sexual (ITSs), gestão de resultados
14:00 – 15:30
Ws3 - Jogo Patológico e Outras Dependências sem Substância
Coordenação: Grupo Estudos de Comportamentos Aditivos (GEsCAd) –APMGF
SALA ATLÃNTICO
Dinamizadores:
Médica de Família. Coordenadora Geral GEsCAd. Terapeuta Familiar. Professora docente e doutorada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Presidente da Associação Portuguesa de Medicina da Adição
Médica de Família. USF Reynaldo dos Santos, ULS Estuário do Tejo. Membro da coordenação do GEsCAd. Docente livre convidada da Disciplina Optativa “Alcoologia e Consequências do Consumo Nocivo de Álcool na Comunidade” da FMUL.
Médico interno de MGF. USF das Conchas, ULS Santa Maria Membro do GEsCAd.
Psiquiatra. Coordenador da Psiquiatria da One Day Clinic – Porto. Coordenador do Gabinete Neurociências – Porto. Diretor Clínico da Comunidade Terapêutica Clínica Outeiro, Membro da Direção da Competência em Adictologia Clínica da Ordem dos Médicos.
Introdução
O Jogo Patológico é definido como um comportamento de jogo problemático persistente e recorrente levando a sofrimento ou comprometimento clinicamente significativo.
As outras dependências sem substância referem-se a comportamentos que, do mesmo modo que o Jogo Patológico, não envolvem o uso de substâncias químicas, mas envolvem comportamentos aditivos. Entre estes podem estar incluídos o uso excessivo de internet, a dependência de redes sociais, a compulsão por compras, entre outros.
Objetivos
O workshop tem como objetivo abordar de forma teórico-prática a temática do jogo patológico e das dependências sem substância.
Metodologia
Pequena exposição teórica que permita enquadrar o tema e diferenciar esta área das dependências com substância, explorar as várias vertentes e implicações das dependências sem substância, nomeadamente os diversos subtipos e implicações diagnósticas, de tratamento e de riscos e impacto das mesmas, (possivelmente abordando alguma(s) dependência(s) sem substância específicas).
Análise de casos clínicos representativos dos conteúdos abordados contando com a participação ativa dos formandos e com o possível uso de perguntas em modo de televoto, com o objetivo de reforçar ativamente os conceitos mais importantes e a sua aplicabilidade prática. Por fim, espaço para discussão e apresentação de dúvidas.
Discussão
O workshop “Jogo Patológico e Outras Dependências sem Substância” pretende potenciar a aquisição de competências na área das Adições capacitando os Médicos de Medicina Geral e Familiar nesta área.
14:00 – 15:30
Ws6 - Burnout em MGF – Como manter a sanidade mental
GE Saude Mental
SALA DOURO
Dinamizadores:
Médico interno de MGF. USF Dafundo, ULS Lisboa Ocidental. Membro do Grupo de Estudo de Saúde Mental
Médica de Família. USF Reynaldo dos Santos, ULS Estuário do Tejo. Membro coordenador do Grupo de Estudo de Saúde Mental
Médico interno de MGF. USF Gilão, ULS Algarve. Membro do Grupo de Estudos de Saúde Mental da APMGF
Burnout é uma síndrome com prevalência crescente na classe médica. Um estudo da Ordem dos Médicos (2023) sobre burnout nos internos de formação específica concluiu que 55,3% têm risco de desenvolver burnout e que 24,7% apresentavam sintomas graves de burnout. MGF é a 8ª especialidade com mais risco de desenvolver burnout.
A síndrome caracteriza-se por exaustão emocional, despersonalização e perda de realização profissional. Se não for devidamente intervencionada pode ter consequências devastadoras para o indivíduo e para os utentes, ao encontrar-se associada a uma redução da qualidade dos cuidados de saúde e ao aumento do erro médico.
A crescente sensibilização para este problema contribui para a sua resolução, mas a sua prevalência demonstra que este não é responsabilidade exclusiva dos profissionais. Deve ser entendido como um todo, envolvendo o indivíduo, as organizações e o contexto de trabalho.
Objetivos:
- Compreender os conceitos fundamentais de burnout (definição, prevalência, fatores de risco).
- Reconhecer sintomas precoces de burnout e consequências na prática clínica.
- Identificar estratégias de prevenção, gestão do stress e promoção do bem-estar.
- Explorar técnicas e ferramentas práticas que possam ser integradas no dia a dia clínico.
- Aumentar a consciencialização e a capacidade de identificação de sinais de burnout nos colegas de equipa e nos próprios.
Metodologia
Neste workshop serão trabalhadas estratégias de intervenção individuais e organizacionais com impacto na diminuição do burnout.
Breve revisão teórica, treino prático de dinâmicas em grupo, discussão de resultados e fornecimento de material de apoio.
Discussão/Fundamentação
A exaustão emocional e o desgaste progressivo não apenas afetam a qualidade de vida dos profissionais, mas repercutem-se também na satisfação dos utentes e na segurança dos cuidados prestados. Reconhecer precocemente os sinais de burnout e implementar estratégias práticas de gestão de stress e promoção de bem-estar pode ter um impacto significativo na qualidade assistencial, na redução de erros médicos e na retenção dos profissionais no Sistema Nacional de Saúde.
14:00 – 15:30
Ws2 - Obesidade – Como vencer a Inércia
Coordenação: Grupo de Estudos sobre Obesidade (GEO) - APMGF
SALA TEJO
Dinamizadores:
Médica de Família. ULS Amadora Sintra
Médico de Família. ULS Oeste; CUF Torres Vedras
Médico de Família. APDP
Nutricionista, ULS Coimbra
A Obesidade é uma doença crónica, assumida como uma das pandemias do Século XXI. Considerando a prevalência crescente desta doença a nível global e o vasto leque de comorbilidades associadas, torna-se cada vez mais premente a abordagem e intervenção na Obesidade. Apesar de ser reconhecida em Portugal como doença crónica desde 2004, a abordagem deste problema de saúde pública fica aquém das expectativas. Em 2016, 22,3% dos portugueses tinham Obesidade, e dados recentes demonstram uma tendência crescente (28,7%, em 2021).
Tratando-se de uma doença de etiologia multifatorial, a abordagem terapêutica centrada na pessoa, aliada a um acompanhamento próximo e longitudinal, tem demonstrado mudanças comportamentais mais sustentadas e melhores resultados no tratamento da Obesidade. Segundo as recomendações mais recentes, a abordagem ao doente com Obesidade deve
assentar numa base estruturada, com recomendações alimentares e de atividade física, capacitando o doente para reestruturação do seu estilo de vida, e em três pilares terapêuticos essenciais - a terapia comportamental, a terapêutica farmacológica e, quando adequado, a cirurgia bariátrica. Estas armas terapêuticas devem ser adequadas às características do doente, pelo que a estratégia a adotar deve ser escolhida consoante as necessidades e preferências do doente, de modo a permitir uma melhor adesão. Assegurar a participação ativa do doente no seu tratamento é fundamental e, em muitos casos, a tarefa mais difícil de um médico de família é essencial transmitir à pessoa com Obesidade que, apesar da sua complexidade, a Obesidade é uma doença que pode e deve ser tratada. A abordagem inicial desta doença é uma das etapas mais importantes e mais difíceis, pois envolve combater a inércia do utente e do próprio médico. A entrevista motivacional tem um papel fundamental nesta fase, sendo essencial para captar o doente para o processo terapêutico. Em suma, o diagnóstico, avaliação e plano de ação no doente com Obesidade são, cada um pelas suas particularidades, desafios na prática clínica pelo que devem ser encarados com seriedade pelos Médicos de Família, assumindo que uma boa preparação levará a uma prática de excelência.
Objetivos Pedagógicos:
- Sumarizar a abordagem da Obesidade na consulta de Medicina Geral e Familiar;
- Capacitar os participantes com estratégias para a captação dos utentes para o processo terapêutico.
- Capacitar os participantes para o adequado seguimento clínico da pessoa com Obesidade.
Metodologias Pedagógicas:
· Método Expositivo
· Dinâmica de Pequenos Grupos
15:30 – 15:45
SALA 7
INTERVALO
16:00 – 17:30
Ws9 - Ponto a Ponto: Workshop de Sutura para Médicos de Família
Coordenação: Grupo Estudos de Pequena Cirurgia (GEPeCx) – APMGF
SALA ARRÁBIDA I
Dinamizadores:
Médico interno de MGF. USF Afonsoeiro, ULS Arco Ribeirinho
Médico de Família. USF Cedofeita, ULS Santo António
Médico de Família. USF Garcia de Orta, ULS Santo António
Médica interna de MGF. USF D. João V, ULS Santa
A realização adequada de sutura é dependente da prática e treino, sendo os conhecimentos nesta área muitas vezes negligenciados na formação específica de Medicina Geral e Familiar. Frequentemente, os profissionais têm o seu primeiro contato prático com suturas em ambientes clínicos reais, enfrentando pacientes reais. Tal resulta em insegurança na realização de técnicas de sutura e de procedimentos de pequena cirurgia nos Cuidados de Saúde Primários. É nesse contexto que surge a necessidade de preencher essa lacuna, transformando a sutura num ato de autonomia e desenvolvimento profissional. Uma formação prática e direcionada torna-se essencial para sustentar uma prática clínica segura e informada em suturas de feridas cutâneas.
O Workshop “Ponto a Ponto:
Workshop de Sutura para Médicos de Família” é direcionado para médicos especialistas e internos de Medicina Geral e Familiar, de modo a capacitar e promover o desenvolvimento de competências e confiança na realização de suturas no quotidiano.
Objetivo geral:
Aquisição de competências básicas para a realização de diferentes técnicas de sutura.
Objetivos específicos
- Identificar situações e indicações em que se recorre à sutura.
- Conhecer os diferentes tipos de pontos de sutura.
- Identificar e saber escolher e manipular o material necessário para realizar suturas.
- Executar corretamente as técnicas de assepsia.
- Executar corretamente técnicas de anestesia local.
- Aprender a realizar pontos simples e complexos.
- Conhecer cuidados pós-sutura e gestão de complicações.
Atividades:
O workshop será dividido em duas componentes: teórica e prática.
Componente teórica – 15 minutos
Em formato de apresentação teórica, com exposição dos seguintes conteúdos:
I Instrumentos básicos e sua manipulação para a realização de sutura.
II Assepsia e preparação do campo cirúrgico.
III Princípios básicos das técnicas de anestesia local e caracterização dos diferentes anestésicos locais.
IV Identificação e seleção do fio de sutura adequado para cada situação.
V Tipos de sutura: pontos simples e pontos complexos.
VI Cuidados de penso e gestão de complicações.
VII Apresentação do “Manual de Boas Práticas em Pequena Cirurgia nos Cuidados de Saúde Primários”
Componente prática – 1 hora e 15 minutos
Demonstração da técnica de assepsia, técnica de anestesia local e dos diferentes tipos de sutura (pontos simples e complexos). Prática em modelos, com tutoria dos formadores.
16:00 – 17:30
Ws12 - Indicadores na Diabetes
Coordenação: Grupo de Estudos em Diabetologia (GED)- APMGF
SALA ARRÁBIDA II
Dinamizadores:
Médica de Família. USF Araceti
Médico de Família. USF Beira Ria
Médico interno de MGF. USF Alvalade
Médica de Família. USF O Basto
A contratualização e negociação de indicadores é uma atualmente a base para a avaliação da atividade desenvolvida nos cuidados de saúde primários, sendo um pressuposto fundamental para a melhoria contínua das unidades.
Considerando a prevalência da diabetes, os indicadores associados a esta doença constituem naturalmente uma importante fatia dos indicadores a contratualizar. As metas a atingir visam práticas assistenciais assertivas, com a gestão adequada dos recursos de saúde e consequente redução dos internamentos e mortalidade.
Objetivos Pedagógicos:
- Discutir os indicadores na área da diabetes, tendo em conta a prática clínica diária e as orientações clínicas mais recentes, procurando em simultâneo a coordenação e a integração de cuidados centrados no paciente
Metodologias Pedagógicas:
- Método Expositivo
16:00 – 17:30
Ws8 - Desafios de comunicação com o doente com necessidades especiais – centrar na pessoa
Coordenação: Grupo de Estudos Medicina Centrada na Pessoa - APMGF
SALA ATLÂNTICO
Dinamizadores:
Médica de Família. USF Saúde Laranjeiro, ULS Almada-Seixal
Médica de Família. USF Oceanos, ULSM
Médica de Família. USF São João do Pragal, ULS Almada-Seixal
Médica interna de MGF. USF Coimbra Centro
Comunicar é numa necessidade básica de qualquer doente. A comunicação eficaz é fundamental para garantir a adesão terapêutica e a prestação de cuidados de saúde de qualidade ao doente. De acordo com os Censos de 2021, em Portugal, 10,9% da população total residente (1,1 milhões de pessoas) tem, pelo menos, uma incapacidade no domínio da visão, audição, mobilidade, cognição e comunicação verbal. A dificuldade de comunicação adequada e apropriada entre estes doentes e o seu Médico de Família constitui uma importante barreira nos cuidados de saúde prestados.
Objetivos:
- Identificar e experienciar as necessidades comunicacionais dos doentes com necessidades especiais.
- Aplicar os princípios da Medicina Centrada na Pessoa (MCP) e utilizar estratégias práticas na consulta que contribuam para melhorar a prestação de cuidados de saúde nesta população.
Metodologia:
No presente workshop (WS), os participantes serão distribuídos em grupos e convidados a rodar por três “estações”, onde poderão simular a perda sensorial (afasia, surdez ou cegueira), experienciando a situação de consulta “na pele” do doente. Posteriormente, é proposta uma reflexão em pequeno grupo, facilitada pelos moderadores, acerca da experiência e das barreiras percebidas, bem como das ferramentas e estratégias de comunicação centrada no doente que poderão ajudar a ultrapassá-las. Seguir-se-ão, apresentações plenárias e sua discussão. O WS será avaliado pelos seus frequentadores.
Discussão:
Workshop interativo com cenários clínicos e roleplay, transmissão de conhecimentos e prática de MCP pelos participantes em situações desafiantes da prática da MGF.
Resultados:
Espera-se que as descobertas realizadas pelos grupos possam conduzir a uma mudança na atitude e comunicação com os doentes com necessidades especiais observados na consulta dos participantes.
16:00 – 17:30
Ws11 - Suplementação Multivitamínica na Gravidez
Coordenação: Grupo de Estudos de Saúde da Mulher – APMGF
SALA DOURO
Dinamizadores:
Médica de Família. USF Vale do Arunca, ULS Região Leiria
Médica interna de MGF. USF Valflores, ULS São José
O crescimento e desenvolvimento do feto e da placenta, bem como a preparação das glândulas mamárias para o processo da lactação são modificações fisiológicas de uma grávida, que carecem de um aporte suplementar de nutrientes. Uma alimentação equilibrada, variada e completa tem sido reconhecida como uma condição essencial para uma gravidez saudável.
Ainda assim, para suprimir as necessidades acrescidas, de acordo com a Direção Geral de Saúde (DGS), o ácido fólico e o ferro, são os nutrientes mais recomendados como suplementação na gravidez e, atualmente, também se recomenda o iodo. É importante adequar a sua utilização mediante as necessidades individuais de cada grávida, podendo ser necessário suplementar com outros nutrientes, caso se justifique. Tem sido prática corrente a suplementação diária oral de ferro e ácido fólico recomendada, como parte da assistência pré-natal, para reduzir o risco de baixo peso no nascimento, anemia materna e deficiência de ferro. O ácido fólico é uma intervenção importante para prevenção de defeitos do tubo neural e o iodo tem benefícios no neurodesenvolvimento infantil.
A suplementação tem vindo a conquistar destaque em diversos grupos, em especial atenção o das grávidas. Consideradas nutricionalmente vulneráveis, tornam-se o foco de uma crescente oferta de produtos desenvolvidos para responder às suas necessidades específicas.
A suplementação na gravidez define-se como a utilização de doses previamente definidas de micronutrientes, geralmente sob a forma de comprimidos, em pessoas que possuem o diagnóstico de deficiência nutricional, ou que se encontram em determinados grupos de risco (como é o caso das grávidas). Os suplementos multivitamínicos tornaram-se uma forma confortável de prevenir deficiências, contudo, estes não apresentam o mesmo controlo de qualidade que os medicamentos, podendo ser difícil saber a informação exata dos constituintes e respetivas quantidades.
Apesar da suplementação ser importante, nem sempre é necessária e pode, muitas vezes, ser acompanhada de efeitos adversos e interações. Neste âmbito, os suplementos usados na gravidez necessitam de mais estudos, como no caso do zinco, dos ácidos gordos e dos flavonóides que ainda deixam algumas dúvidas.
Com este workshop pretende-se mostrar a importância e a pertinência de uma suplementação adequada e adaptada a cada grávida.
Em suma, a sua necessidade deve ser avaliada e prescrita pelo médico responsável pelo acompanhamento da mulher grávida.
16:00 – 17:30
Ws14 - Risco Cardiovascular: gerir, monitorizar e ganhar!
Coordenação: Grupo de Estudos de Doenças Cardiovasculares (GEsDCard) – APMGF
SALA TEJO
Dinamizadores:
Médico de Família. USF Marco, ULS Tâmega e Sousa
Médica de Família. USF S. Julião de Oeiras, ULS Lisboa Ocidental
A doença cardiovascular (CV) continua a ser a principal causa de morte em Portugal, onde a prevenção deve manter-se prioritária para a medicina geral e familiar. O peso diário da consulta exige um grande esforço na gestão do tempo, no entanto a avaliação individual do risco cardiovascular deve ser prioritária sobretudo para obtermos uma redução de eventos a médio e longo prazo, aumentarmos a sobrevida da população com maior qualidade de vida e melhorar a sustentabilidade do sistema nacional de saúde.
Nos últimos anos, têm surgido várias ferramentas que nos auxiliam a tomar a melhor decisão e a monitorizar o nosso utente a longo prazo de forma a reduzir a mortalidade e/ou eventos CV. É o caso de vários exames complementares de diagnóstico (ECD) que, em 2025, serão comparticipados e por isso este workshop irá procurar esclarecer a sua utilidade clínica de acordo com a melhor evidência científica.
Com este workshop e de forma interativa, pretendemos discutir casos clínicos, partilhar ferramentas digitais disponíveis no auxílio da gestão do risco cardiovascular, abordar os motivos de prescrição e a interpretação dos vários ECD, e por fim a monitorização destes doentes a curto, médio e longo prazo.
Objetivos de aprendizagem
1) Como determinar o risco cardiovascular de forma mais precisa
2) Saber abordar os doentes nos diferentes patamares de risco
3) Compreender os ECD disponíveis para avaliação de risco CV
4) Monitorizar o risco cardiovascular
Metodologia
1) Exposição sumária orientada para a prática clínica.
2) Exemplos de vinhetas clínicas de acordo com diferentes patamares de risco.
3) Discussão de vários casos clínicos entre pares de forma pratica e interativa.
Dinamizadores
17:30 – 18:00
SALA 7
COFFEE BREAK
18:00 – 19:30
Ws17 - POCUS na prática clínica: escape room
Coordenação: Grupo de Estudos em Ecografia Point-of-Care (GEco) – APMGF
SALA ARRÁBIDA I
Dinamizadores:
Médica Interna de MGF. USF Novo Mirante, ULS e Loures / Odivelas
Médico Interno de MGF. USF Conde da Lousã, ULS Amadora Sintra
Médico de Família. USF Cruz de Malta, ULS Póvoa de Varzim/Vila do Conde
Médico de Família. USF Rodrigues Miguéis - ULS Santa Maria
A ecografia point-of-care é uma ferramenta diagnóstica de grande valor na prática clínica diária, destacando-se por sua segurança, praticidade e riqueza de informações. Tem aplicabilidade num conjunto muito variado de situações clínicas e tem vindo a ser cada vez mais utilizada na MGF.
Contudo, em Portugal a sua disseminação está ainda no início, sendo fundamental nesta fase a criação de iniciativas de divulgação e formação pós-graduada nesta área.
Objetivos:
- Explorar as capacidades do POCUS (Point-of-Care Ultrasound) na prática clínica, evidenciando seu papel no diagnóstico e na tomada de decisão terapêutica.
- Desenvolver competências práticas para a integração dos resultados ecográficos na condução de casos clínicos, otimizando as estratégias terapêuticas.
- Familiarização com conceitos básicos de ecografia, nomenclatura utilizada e indicações para ecografia.
Metodologia:
Este workshop será conduzido em formato interativo, centrado na discussão de casos clínicos reais, em metodologia “escape room”. Os participantes serão distribuídos por 4 bancadas práticas (as quatro “salas” de onde têm de escapar) onde irão analisar um (ou mais) caso(s) clínico(s), utilizando achados de ecografia point-of-care como complemento ao exame objetivo. Através de simulações e revisões de caso, os médicos aprenderão a:
- Identificar achados ecográficos chave em diversas condições clínicas.
- Integrar a ecografia no raciocínio clínico para tomada de decisão
- Conceitos básicos de ecografia, instrumentação e nomenclatura.
Este workshop é uma oportunidade única para os médicos de família aprofundarem seus conhecimentos em ecografia point-of-care, ferramenta cada vez mais importante na prática clínica do séc. XXI.
18:00 – 19:30
Ws15 - Doença Hematológica na Mulher
Coordenação: Grupo Estudos de Hematologia - APMGF
SALA ARRÁBIDA II
Dinamizadores:
Médica Família. Coordenadora do GEH
Médica Interna de Ginecologia/Obstetrícia
Hematologista. Clínica da ULSGE
O estudo Empire, realizado em 2013, em Portugal, envolveu 8000 adultos e concluiu que um em cada cinco portugueses sofre de anemia, o que representa 20% da nossa população. No entanto, nas mulheres mais jovens, entre os 18 e os 34 anos, a prevalência de anemia atinge os 30%. Assim, esta população merece a nossa atenção e cabe aos Médicos de Família reconhecer esta vulnerabilidade, identificar os fatores risco e atuar preventiva e corretivamente. Com este workshop queremos abordar três grandes temáticas hematológicas centradas na mulher:
- Ferropenia na mulher sem anemia. O que nos diz a Medicina Baseada na Evidência?
- Ferropenia na gravidez e puerpério. Rever as últimas Guidelines da International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) de 2023, da European Hematology Association (EHA) de 2024 e do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) e da United States Preventive Services Task Force (USPSTF) de 2024.
- Anemia não ferripriva na mulher.
18:00 – 19:30
Ws16 - Indicadores em Saúde – Metodologias Práticas e Impacto na Gestão
Coordenação: Grupo de Estudos de Gestão em Saúde (GEST) – APMGF
SALA ATLÂNTICO
Moderador:
Médico de Família. USF Prelada, ULS Santo António. Colaborador do Departamento de Contratualização da ARS Norte
Dinamizadores:
Médica de Família. USF Carvalhido, ULS Santo António. Adjunta da Direção Clínica da ULS Santo António
Médico de Família. USF Arte Nova, ULS da Região de Aveiro. Coordenador da USF Arte Nova
Médico de Família. USF Arca d’Água, ULS São João
Médico de Família. Diretor Clínico dos Cuidados de Saúde Primários da ULS Braga
O que são indicadores de saúde? São sem dúvida uma ferramenta da nossa realidade quotidiana que nos ajudam a medir e entender a situação de saúde de uma comunidade, população ou sistema de saúde. Fornecem-nos informações cruciais para avaliar a eficácia de políticas públicas, programas de saúde e a qualidade do atendimento prestado pelos serviços de saúde. São como uma espécie de "termómetro" da saúde, que nos permite identificar problemas, fazer comparações e, mais importante, tomar decisões para melhorar a saúde das pessoas. Neste workshop, vamos discutir os diferentes tipos de indicadores de saúde, como indicadores de acesso, gestão de saúde, gestão da doença, qualificação da prescrição, entre outros. Uma oficina de trabalho onde será realizada uma abordagem prática e interativa para capacitar os participantes no desenvolvimento e implementação de indicadores eficazes, adaptados aos diferentes níveis de cuidados de saúde. Além disso, queremos que este workshop seja um espaço interativo e colaborativo. Durante o evento, teremos atividades práticas, estudos de caso e discussão em grupo, onde poderão compartilhar experiências, tirar dúvidas e aprender de forma dinâmica e aplicada. No final, esperamos que todos adquiram uma compreensão clara sobre a importância dos indicadores de saúde e como utilizá-los de maneira eficaz nos seus contextos profissionais. Vamos transformar dados em conhecimento, e conhecimento em ações que promovam uma saúde de qualidade para todos.
Objetivos Pedagógicos:
1. Conceitos e fundamentos dos indicadores de saúde;
2. Critérios de construção e seleção baseados na metodologia SMART (Specific, Measurable, Achievable, Relevant, Time-bound);
3. Alinhamento dos indicadores com os objetivos estratégicos organizacionais;
4. Boas práticas para a implementação, monitorização e avaliação contínua dos indicadores;
5. Estudos de caso e exemplos concretos aplicados à prática clínica e à gestão.
Atividades:
Painel de discussão, Desenvolvimento de exercícios práticos.
Métodos/Técnicas:
Interrogativos (dedutivo e interrogativo), Ativos (simulações, trabalhos de grupo, brainstorming), Expositivo
18:00 – 19:30
Ws20 - Prescrição de Apps e Terapêuticas Digitais: Evidências, Regulamentação e Aplicabilidade no Contexto da MGF
Coordenação: Grupo de Estudos Saúde Digital – APMGF
SALA DOURO
Dinamizadores:
Médica de Família. CEO, HSC Healthy Smart Cities
Médica de Família. USF Cruz de Celas, ULS Coimbra
A integração de aplicações móveis e terapêuticas digitais na prescrição de exercícios e reabilitação em cuidados de saúde primários tem atraído crescente atenção nos últimos anos. Evidências indicam que estas tecnologias melhoram o envolvimento dos pacientes, aumentam a adesão a regimes de exercício e resultam em melhores desfechos clínicos. Estudos como o de Gell (2024) destacam o valor destas ferramentas para profissionais e pacientes, promovendo transparência e apoio mútuo, especialmente em condições como artrite. Revisões sistemáticas corroboram esses achados, como os de Rintala et al. (2022), que demonstram melhorias na função física e níveis de atividade em sobreviventes de AVC, e os de Milne-Ives et al. (2020), que enfatizam o papel das apps na promoção da atividade física e saúde comportamental.
A formação abordará a base científica e evidências para a prescrição de soluções digitais, explorando o quadro regulatório europeu e os mecanismos de reembolso presentes na Alemanha, França e Bélgica. Serão discutidas as principais indicações terapêuticas para o uso de apps e terapêuticas digitais.
Teremos casos clínicos práticos que ilustram a aplicabilidade destas tecnologias no dia a dia dos médicos de família, evidenciando como as prescrições estruturadas podem ser otimizadas para melhorar a adesão do paciente. A implementação de intervenções digitais é especialmente relevante na gestão de condições crónicas e no contexto de promoção de saúde pública, como enfatizado por Mas-Alòs et al. (2021) e O’Gorman e Norris (2021), destacando o impacto positivo dessas abordagens durante a pandemia de COVID-19.
Esta formação visa capacitar os médicos de família a integrar ferramentas digitais na prática clínica, promovendo um modelo de cuidados mais eficiente e centrado no paciente, alinhado às melhores práticas internacionais.
18:00 – 19:30
Ws21 - Alimentação e Nutrição: Desmistificar com Ciência
Coordenação: Grupo de Estudos de Nutrição e Exercício Físico (GENEF) – APMGF
SALA TEJO
Dinamizadores:
ProChild CoLAB Against Child Poverty and Social Exclusion
Médica de Família. USF Carcavelos, ULS Lisboa Ocidental
Médica de Família. USF Flor de Sal, ULS da Região de Aveiro
Introdução:
A alimentação e a nutrição constituem áreas centrais na prática clínica de Medicina Geral e Familiar, sendo frequentemente alvo de mitos que podem comprometer a orientação adequada dos utentes. Neste contexto, os médicos de Medicina Geral e Familiar desempenham um papel fundamental na promoção da saúde e da literacia alimentar, devendo estar capacitados para distinguir a evidência científica da desinformação prevalente nas temáticas da alimentação e nutrição.
Objetivos e metodologia:
Este workshop visa desmistificar os mitos alimentares mais comuns, fornecendo uma compreensão crítica baseada em evidência científica sobre os principais temas de nutrição que afetam a saúde pública. Através de uma abordagem dinâmica e interativa, os participantes serão convidados a explorar, discutir e analisar, de forma colaborativa, os mitos alimentares e nutricionais frequentemente presentes nas consultas médicas. O workshop será desenvolvido com recurso a atividades práticas, tais como debates e um quiz permitindo uma aprendizagem ativa e a troca de experiências entre colegas. Serão ainda discutidas estratégias de comunicação eficazes para a desmistificação de mitos alimentares, com o objetivo de capacitar os médicos para a promoção de comportamentos alimentares saudáveis em contexto de consulta. Pretende-se também, através de uma análise fundamentada, reforçar a capacidade dos médicos em fornecer informações precisas, claras e baseadas em evidência científica, contribuindo para a melhoria da saúde e bem-estar da população. Este evento visa, assim, não só atualizar o conhecimento dos médicos sobre alimentação e nutrição, mas também sensibilizá-los para o papel fundamental que desempenham na promoção de literacia alimentar e na prevenção e tratamento de doenças não transmissíveis relacionadas com a alimentação.
Resultados esperados:
No final do workshop, espera-se que os participantes adquiram competências para orientar os seus utentes de forma mais eficaz, corrigindo mitos alimentares e promovendo escolhas alimentares saudáveis e informadas.
08:30 - 09:45
Comunicações Livres - Apresentação de Trabalhos de Investigação
Comunicações Livres
Auditório
Moderadores
Médica de Família. USF Jardins da Encarnação. Departamento Investigação APMGF
Médico de Família. USF Beira Ria, ULS da Região de Aveiro. Professor Auxiliar na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior
CO 19
- AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE FAMILIAR
- VALIDAÇÃO DA ESCALA GDCCSP
Joana Pombal1, Carlos Seiça Cardoso1, Luiz Miguel Santiago1 1FMUC
CO 28
- AVALIAÇÃO DE NECESSIDADES PALIATIVAS EM DOENTES NÃO ONCOLÓGICOS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS: UM ESTUDO TRANSVERSAL
Maria José Vilas Boas Machado1, Jorge Hernâni-Eusébio2, Anabela Barreto Silva3, Ana Rita Rodrigues Oliveira⁴, Carolina Balão5, Catarina Roteia6, Gabriela Guiomar7
1EM–UM, 2Assistente Convidado da Escola de Medicina da Universidade do Minho | Investigador
no Life and Health Sciences Research Institute (ICVS) da Universidade do Minho, 3USF Sá de Miranda (ULS Braga), 4USF Sanus Carandá (ULS Braga), 5USF Gualtar (ULS Braga), 6USF Saúde Oeste (ULS Braga), 7USF Braga Norte (ULS Braga)
CO 49
- EVOLUÇÃO DO PERFIL DOS UTILIZADORES DE PSICOFÁRMACOS NUMA
UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR NOS ÚLTIMOS 20 ANOS
Ana Raquel Silva1, Ana Sofia Amorim1, Sofia Sapage1, Eduardo Almeida1,
Ana Carolina Benfeito1
1USF Canelas
CO 63
- ABORDAR A SAÚDE SEXUAL NA CONSULTA MÉDICA
- A PERSPETIVA DOS ADOLESCENTES
Inês Gomes Alves1, Irene Carvalho2
1 USF 3 Rios, ULS Tâmega e Sousa; Faculdade de Medicina da Universidade do Porto,
2 Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
CO 107
- PERCEÇÃO DOS UTENTES DO PAPEL DO MÉDICO DE FAMÍLIA
- ESTUDO MULTICÊNTRICO DE CINCO UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR
Catarina Cascais1, Carolina António2, Carolina Quental3, João Sobral4, Rafael Sequeira5,
Jaime Ribeiro1
1USF Corgo, ULS Trás-os-Montes e Alto Douro, 2USF Alto da Maia, ULS de São João, 3USF Prelada,
ULS de Santo António, 4USF Baltar, ULS Tâmega e Sousa, 5USF Fénix, ULS Trás-os-Montes e Alto
Douro
08:30 - 09:45
Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Caso
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderadores
Médica de Família. USF Beira Saúde, ULS Castelo Branco
Médica de Família
CO 18
- O DOENTE HIV POSITIVO: UM DESAFIO DIAGNÓSTICO
Catarina Dias1, Sara Rodrigues1, Tiago Gonçalves1, Mariana Saraiva1, Luís Monteiro1
1USF Esgueira+
CO 76
- AMILOIDOSE CARDÍACA: DA POUCA CLÍNICA À ELEVADA SUSPEITA
Adriana Neves Correia1, Sofia Lages Fernandes1
1USF Costa do Estoril
08:30 - 09:45
Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Prática
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA II
Moderadores
Médica de Família. USF Estrela do Mar, ULS Algarve
Médica de Família. USF UarcoS, ULSAM
CO 36
- EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE: UMA ABORDAGEM PILOTO
EM CONSULTA MULTIDISCIPLINAR A UMA CRIANÇA DE 5 ANOS
- RELATO DE PRÁTICA
Rute Filipa Crespo Gonçalves1, Adélia Filipa Lopes de Sá1, Bárbara Rodrigues Garcês
Moreira1, Isabel Reis Lourenço da Chão1, Liliana Dolores Pinheiro Maia1
1ULSAM – USF Gil Eanes
CO 98
- ACHAS QUE CONHECES O TEU COLEGA DE TRABALHO?
Inês Filipa Quitério Cordeiro1, Marta Amaro1
1USF Fernando Namora
CO 111
- RELATO DE PRÁTICA DO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO DE UMA USF
- ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO QUINQUENÁRIA
Carolina Moreira1, Vítor Vaz1, Válter Santos1
1USF Marquês
CO 135
- “ENCONTROS NO PÓS-PARTO”: UM PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA
LITERACIA EM SAÚDE DE PAIS E CUIDADORES NA PRIMEIRA INFÂNCIA
Márcia Moreira Costa1, Cecília Silva2, Ana Raquel Dias1, Marta Baptista1,
Ana Margarida Adão1
1USF Senhora de Vagos, 2UCC de Vagos
08:30 - 09:45
Comunicações Livres - Apresentação de Revisão de Tema
Comunicações Livres
SALA ATLÂNTICO
Moderadores
Médico de Família. ULS Nordeste
Médica de Família. USF Lusitana, ULS de Viseu Dão-Lafões
CO 10
- A IMPORTÂNCIA DOS ÁCIDOS ÓMEGA-3 NO TRATAMENTO
DA PERTURBAÇÃO DEPRESSIVA. UMA REVISÃO BASEADA NA EVIDÊNCIA
Avelino Joaquim Gomes Tavares1, Clara Cabral Vilares1
1Unidade Local de Saúde do Alto Minho
CO 31
- INIBIDORES SGLT2 NO TRATAMENTO DA ESTEATOSE HEPÁTICA
EM PESSOAS SEM DIABETES – QUAL A EVIDÊNCIA?
Bárbara Gameiro1, Maria Moreira1, Beatriz Serpa Pinto1, Francisca Ornelas1, Inês Ferreira1
1USF Serpa Pinto
CO 34
- FATORES DE RISCO NO CANCRO DO PÉNIS
Joana Costa Alves1, Gemma Foscarini1, Iolanda S.M. Silva1, Joana Morais1, Dina Martins1
1ULS Coimbra – USF Rainha Santa Isabel
CO 51
- SUPLEMENTAÇÃO COM VITAMINA D NA IDADE PEDIÁTRICA:
QUAL A EVIDÊNCIA?
Catarina Dias1, Ana Raquel Dias2, Cláudia Alváres3, Ana Margarida Adão2,
Andreia Ramalho3
1USF Esgueira+, 2USF Senhora de Vagos, 3USF Moliceiro
CO 53
- IMPACTO DAS ESTATINAS NA DISFUNÇÃO ERÉTIL:
UMA REVISÃO BASEADA NA EVIDÊNCIA
Cristina Silva1, Amélia Gaspar1, Clarisse Calça Coelho1, Filipe Leal1, José Eduardo Mendes1
1USF Mondego, ULS Coimbra
10:00 - 11:00
Integraçao de Cuidados na DRC
Comunicações Livres
Auditório
Moderadores
Médico de Família. USF Cartaxo-Terra Viva, ULS da Lezíria
Nefrologista. Presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia
Médica de Família. ULS Região de Leiria
Sessão em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Nefrologia onde iremos debater a Integração de cuidados na Doença Renal Crónica. A Doença Renal Crónica exige uma abordagem multidisciplinar e integrada e neste encontro iremos discutir as mais recentes evidências científicas e as melhores práticas
para o cuidado integral destes doentes.
Vamos abordar vários temas:
• Prevenção, diagnóstico precoce e como reduzir a progressão da doença.
• Individualização do tratamento da DRC e das suas complicações
• Critérios de referenciação
• A importância da colaboração entre especialidades e formas de melhorar a comunicação entre elas.
• Análise dos principais desafios encontrados no seguimento destes utentes e discussão em conjunto
de soluções práticas e inovadoras.
Vem atualizar os teus conhecimentos e participar neste debate!
10:00 - 11:00
Modelos organizativos alternativos dos CSP
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderadores
Médico de Família. USF Marginal, ULS Lisboa Ocidental
Médica de Família. Fundadora da Via Verde Saúde Seixal. Coordenadora da USF Inovar, ULS Almada-Seixal. Membro da Rede Colaborativa para a Inovação nas USF
Professor de Neurologia e de Farmacologia Clínica. Diretor do Laboratório de Farmacologia Clínicae Terapêutica e Subdiretor da FMUL. Coordenador pela FMUL do Medicina ULisboa Campus de TorresVedras e Diretor Clínico do CNS-Campus Neurológico, em Torres Vedras
Médico de Família com competência em Geriatria. Professor Associado com agregação da FMUP. Diretor do Mestrado em Cuidados de Saúde Primários da FMUP
10:00 - 11:00
Comunicações Livres - Apresentação e discussão de Protocolos
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA II
Comentadores:
Médica Família. Professora Auxiliar Convidada, Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Universidade do Porto
Médico de Família
Médica de Família. USF Leiria Nascente, ULS da Região de Leiria
CO 7
- FERRAMENTAS PARA MEDIR A ADESÃO À MEDICAÇÃO
ANTIHIPERTENSORA: PROTOCOLO DE REVISÃO SISTEMÁTICA
Bruna Viana1, Luiz Miguel Santiagp2, Beatriz Silva3
1Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra, 2Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra;
Centro de Estudo e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra, 3Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
CO 15
- AVALIAÇÃO DO AUTOCONHECIMENTO DA ASMA NA POPULAÇÃO
PEDIÁTRICA COM ASMA EM PORTUGAL
Ana Gonçalves1, Pedro Augusto Simões1, Jorge Gama2, Cristina Jácome3, Tiago Maricoto1
1Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior, 2Departamento de Matemática, Universidade da Beira Interior, 3CINTESIS (Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde) – RISE-Health
CO 82
- RASTREIO DE FERROPENIA EM DOENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA:
ESTUDO TRANSVERSAL RETROSPETIVO NOS CSP NA ÁREA
DE ABRANGÊNCIA DE UMA ULS
Rafaela Pulquério Santos1, André Fernandes2, Daniela Proença Lopes3,
Ricardo Bettencourt Morais4, Sara Neves5, Sílvia Oliveira4, Sónia Kilçik6
1USF São João do Pragal, 2USF Poente, 3USF Almada, 4USF Costa do Mar, 5USF Torre da Marinha,
6USF Servir Saúde
CO 83
- O PAPEL DO COLESTEROL HDL NO RISCO CARDIOVASCULAR:
UM PROTOCOLO DE REVISÃO SISTEMÁTICA
Maria Leonor Bernardes1, Ana Marques Gorjão1, José Pedro Pereira2, Marta Pinto1,
Maria do Rosário Novo1
1USF do Arco, ULS S. José, 2USF Sofia Abecasis, ULS S. José
11:00 - 11:30
Apresentação do livro “ Plano de Cuidados no Idoso – Um Guia para a consulta de Medicina Geral e Familiar”
Grupo de Estudos Saúde do Idoso – APMGF
SALA ARRÁBIDA I
Apresentação
Médica de Família. USF Senhora de Vagos. Competência em Geriatria pela Ordem dos Médicos. Membro do GESI
11:00 - 11:30
COFFEE BREAK
Comunicações Livres
Sala 2
11:30 - 12:00
Conferência Inaugural - Como comunicar ciência na era da desinformação?
Comunicações Livres
Auditório
Moderadores
Doutorado em Bioquímica pela Universidade Nova de Lisboa (2008). Foi jornalista de ciência no jornal Público e autor do Inimigo Público. Guionista e escritor
A comunicação de ciência é objeto de investigação multidisciplinar há várias décadas. No entanto, persistem relevantes problemas de representação pública da ciência no espaço público. Muitos conhecem e reconhecem alguns resultados da ciência, tais como as tecnologias da saúde que estão atualmente disponíveis. Mas o processo científico - o modo como se acrescenta conhecimento aquele que já temos – é largamente desconhecido da maioria das pessoas. Isso ficou particularmente patente durante a pandemia da covid-19, em que a ciência esteve na ribalta, expondo a incompreensão pública da ciência e do processo científico. Colocam-se ainda desafios acrescidos, como as novas tecnologias que amplificam o alcance da desinformação. O que fazer, então? Não há uma «bala de prata», mas há caminhos e boas práticas que se podem adotar. As dificuldades não são razão para desistir, não podemos desistir!
12:00 - 12:45
CERIMÓNIA DE ABERTURA
Comunicações Livres
Auditório
12:45 - 14:00
ALMOÇO DE TRABALHO
Comunicações Livres
Sala 2
14:00 - 15:00
Realidade atual das USF - USF-AN e ENA
Comunicações Livres
Auditório
Moderadores
Médica de Família. ULS Região de Leiria
Médico de Família. USF Marginal, ULS Lisboa Ocidental. Presidente da USF-AN
Médica de Família
Esta sessão abordará a evolução do modelo organizacional das Unidades de Saúde Familiar (USF), explorando as diferentes opções existentes e o seu impacto na prestação de cuidados de saúde primários. Serão analisados os modelos atuais, com especial destaque para o modelo B e os incentivos ao
desempenho, sublinhando os seus resultados na acessibilidade e qualidade assistencial e autonomia das equipas.
Em paralelo, serão discutidos os novos enquadramentos organizacionais, como o modelo C e integração em ULS, refletindo sobre os desafios da sua implementação, sustentabilidade e benefícios para profissionais e utentes. As unidades multipolares e em zonas de baixa densidade populacional, assim
como as unidades em zonas com grande impacto das migrações populacionais também serão tema, dado o seu crescimento e os desafios acrescidos que colocam à gestão, coordenação e adaptação das equipas de saúde. Esta sessão constituirá uma oportunidade para debater o futuro das USF, considerando o equilíbrio entre autonomia, financiamento e equidade no acesso aos cuidados. A partilha de diferentes perspetivas e experiências permitirá uma reflexão sobre as melhores estratégias para garantir modelos organizacionais eficientes e sustentáveis no Serviço Nacional de Saúde.
14:00 - 15:00
Anemia na população geriátrica
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderadores
Médica Interna de MGF
Médica de Família. USF Cedofeita, da ULS Santo António. Pós-graduações na área da Dor, em Cuidados Paliativos e em Geriatria. Editora de Secção da Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
Hematologista. ULS Santo António. Membro da Sociedade Portuguesa de Hematologia
Especialista em Medicina Geral e Familiar e Imuno-Hemoterapia. Coordenadora do Grupo de Estudo de Hematologia da APMGF
A sessão “Anemia na População Geriátrica” abordará as dúvidas mais frequentes e as particularidades do diagnóstico e do tratamento da anemia em idosos. Trata-se de um diagnóstico frequente, cuja abordagem necessita de um equilíbrio entre uma terapêutica eficaz e a prevenção de iatrogenia.
Mantendo uma abordagem centrada no paciente e na sua qualidade de vida, este será um momento único para partilhar experiências, aprofundar conhecimentos e dialogar com três especialistas de diferentes áreas, cuja experiência profissional se complementa entre si.
14:00 - 15:00
Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Caso
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA II
Moderadores
Médica de Família. USF Beira Saúde, ULS Castelo Branco
Médica de Família
CO 46
- VULVOVAGINITE POR CANDIDA: QUANDO A ESPÉCIE IMPORTA
Bárbara Gameiro1, Beatriz Serpa Pinto1, Inês Ferreira1, Francisca Ornelas1, Maria Moreira1
1USF Serpa Pinto
CO 65
- HIPOCALCEMIA: ANAMNESE COMPLETA COMO CHAVE PARA O DIAGNÓSTICO
Rita Moniz Duarte1, Leonor Amaral1, Rita Ribau1, Daniela Sequeira1, Mariana Fael1
1USF Santa Joana – ULSRA
CO 88
- SÍNDROME CONSTITUCIONAL: UM DIAGNÓSTICO DE MIOSITE
Filipe Santos Leal1, Cristina Silva1, Amélia Gaspar1, Clarisse Calça Coelho1, Ana Sofia Martins2
1USF Mondego, ULS Coimbra, 2USF Mondego, ULS de Coimbra
CO 97
- INFÂNCIA E SEXUALIDADE: O PAPEL DO MÉDICO DE FAMÍLIA NA IDENTIFICAÇÃO DA SÍNDROME DE GRATIFICAÇÃO INFANTIL
Ana Sofia Nina1, Ana Isabel Pires da Silva1, André Filipe Barrau Mendes Ferreira Dinis1, Marta Baiona Freire1
1USF Dafundo
CO 104
- O MÉDICO COMO DOENTE: UM CASO DE ARTRITE REUMATOIDE ASSOCIADA AO PARVOVÍRUS B19
Rebeca Hatherly1, Marta Portugal1, Mariana Mendes1
1Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental
14:00 - 14:30
Apresentação Projeto Teentac
APMGF / SPMA-SPP
SALA ATLÂNTICO
15:00 - 16:00
Simpósio GSK
O VSR é invisível, mas o seu impacto é real
Auditório
Moderadores
Médico de Família. USF Arte Nova, ULS da Região de Aveiro. Coordenador da USF Arte Nova
Médica de Medicina Interna
Médica de Família
16:15 - 17:15
Abordagem da sexualidade na consulta de MGF
Comunicações Livres
Auditório
Moderadores
Médica de Família. Secretária da Direção Nacional da APMGF
Médica de Família. Competência em Sexologia pela Ordem dos Médicos. ULSAM e iCUF Porto. Membro da Coordenação do Grupo de Estudos da Sexualidade da APMGF
Médica de Família. USF Saúde Oeste ULS Braga. Competência em Sexologia. Consulta de MedicinaSexual, ULS Braga. Membro da Coordenação do Grupo de Estudos da Sexualidade da APMGF
A saúde sexual é uma parte essencial do bem-estar físico, emocional, mental e social de uma pessoa. Como médicos de família, não considerar este aspeto pode levar a uma visão incompleta da saúde dos nossos utentes.
Problemas relacionados à sexualidade, como por exemplo disfunções sexuais, são comuns. Abordar estes problemas pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Mas tal nem sempre é fácil, seja por falta de tempo na consulta, ou por falta de conhecimentos práticos e ferramentas.
Nesta sessão vão ser discutidos, de forma prática e interativa, temas como impacto da doença crónica na sexualidade, problemas sexuais associados iatrogenia, entre outros, com ênfase no papel do médico de família. Serão partilhadas estratégias concretas para uma abordagem eficaz da sexualidade na consulta de MGF.
Sabemos que uma identificação precoce de problemas sexuais pode levar a intervenções mais eficazes e o médico de família deve ser um facilitador de tratamentos ou encaminhamentos adequados. Para que todos os utentes possam desfrutar da sua sexualidade, sem tabus e de forma satisfatória.
16:15 - 17:15
Médicos de Família entre direitos e deveres - como alcançar o equilíbrio vida-profissão
(Sessão Proposta por Sócios)
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderadores
Médica Interna de MGF. USF Linha de Algés, ULS Lisboa Ocidental
Médico de Família. ULS Nordeste
Médica de Família. USF Inovar, ULS Almada-Seixal
Médico de Família. USF Carcavelos. Diretor Clínico para os Cuidados de Saúde Primários da ULS Lisboa Ocidental
Executive Coach, Coach de Carreira
Com recurso a uma apresentação rápida e eficaz por parte dos convidados, serão discutidas situações da nossa realidade, dando voz às diversas perspetivas do empregador e do trabalhador. Pretende-se, assim, empoderar os Médicos de Família, promovendo a satisfação no trabalho, a qualidade de vida e o conhecimento dos seus direitos enquanto trabalhadores. Porque médicos bem informados e realizados são a base de um sistema de saúde humanizado e de qualidade!
16:15 - 17:15
Comunicações Livres - Apresentação de Relatos de Prática
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA II
Moderadores
Médica de Família. USF UarcoS, ULSAM
Médica de Família. USF Planície, ULS do Alentejo Central
CO 57
- ESTÁGIO EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE NO RIO DE JANEIRO
- ORGANIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS NO BRASIL
Ana Sofia Novo Oliveira1
1 USF Aníbal Cunha, ULS Santo António
CO 72
- PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS: INTERVENÇÃO EDUCATIVA
PARA REDUÇÃO DE RISCOS NA UNIVERSIDADE SÉNIOR ALBICASTRENSE
Andreia Barata, Isabel Correia, Luana Lima, Nelma Sampaio1, Ana Guida Freitas, Jenny Velasquez, João Rijo, Maria José Barata, Mariana Santos Silva, Nataliia Malyshyna,
Patrícia Água e Ricardo Dias1
1 ULS Castelo Branco
CO 80
- OLHAR PELO FUTURO
Rafaela Pulquério Santos1, Filipa Abreu1, Sara Damião1, João Saldanha1, Andreia Faustino1
1 USF São João do Pragal
CO 105
- APRENDER A CUIDAR NO FIM DE VIDA: RELATO DE PRÁTICA EM
CUIDADOS PALIATIVOS COMUNITÁRIOS
Margarida Capitão1, Ana Catarina Nascimento2, Mariana Trindade1, Margarida Carmo1, Brigite Ferreira1
1 USF COIMBRA NORTE, 2 USF COIMBRA CENTRO
CO 136
- UM CONVITE À SAÚDE DO COLO DO ÚTERO – RELATO DE PRÁTICA
Daniela Proença Lopes1, Beatriz Simões Marçal1, Catarina Lírio1, Marta Bessa Neves1
1 USF Almada
16:15 - 17:15
Asma escape room
Coordenação: GRESP
SALA ATLÂNTICO
Moderadores
Médica de Família. USF Bom Porto, ULS de Santo António
Médica Interna de MGF. USF Bom Porto, ULS de Santo António
Médica Interna de MGF. USF Villa Longa, ULS do Estuário do Tejo
Médica de Família. USL Baixo Mondego
Médico de Família. Professor Associado Escola de Medicina da Universidade do Minho
Pede-se aos participantes que tenham consigo PC ou tablet, que será uma ferramenta fundamental para otimizar a experiência.
17:15 - 17:45
Conferência GSK
Cuidados de saúde primários: a importância da referenciação e identificação do doente a vacinar
Auditório
Moderadores
Médico de Família. Clínica Lusíada, Almada
Enfermeira. USF Feijó, ULS Almada
O tópico principal a ser discutido na conferência será a importância da vacinação no adulto. Vamos abordar como a vacinação é essencial para a saúde dos adultos, ajudando a prevenir doenças graves e complicações que podem surgir com o passar dos anos. Além disso, vamos enfatizar a importância da
referência feita pelo enfermeiro, que desempenha um papel crucial na identificação dos doentes que precisam ser vacinados.
17:45 - 18:15
Ler+ dá saúde: porquê e como?
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderadores
Vice-presidente da APMGF
Comissária do Plano Nacional de Leitura
Ler às crianças desde a primeira infância é um preditor de sucesso académico, como vários estudos internacionais têm demonstrado.
Para além do desenvolvimento cognitivo, a leitura para e com as crianças desenvolve a imaginação e a criatividade, aumenta a variedade vocabular e diminui o fosso social.
Os profissionais da saúde têm aqui um papel fundamental: para além de acompanharem a criança desde o nascimento, as suas recomendações são uma fonte legítima e fiável para as famílias. A recomendação de leitura às crianças a partir das unidades de saúde familiar tem um impacto enorme nos níveis de literacia de um país, como o demonstrou o programa Bookstart, na Finlândia.
O Plano Nacional de Leitura pretende trabalhar com as unidades de saúde familiar, de modo a apoiar a prática de recomendação e oferta de livros às famílias.
17:45 - 18:15
COFFEE BREAK
Comunicações Livres
Sala 2
18:15 - 19:15
Gestão da consulta aberta
Comunicações Livres
AUDITÓRIO
Moderadores
Médica Família. UCSP Vieira do Minho, ULS Braga
Médico de Família. USF Arte Nova, ULS da Região de Aveiro. Coordenador da USF Arte Nova
Médico de Família. USF Arca d’Água, ULS São João
A consulta aberta desempenha um papel central na Medicina Geral e Familiar, sendo essencial para garantir acessibilidade, e uma resposta ágil às necessidades dos utentes. Contudo, a sua gestão pode ser um desafio, dada a imprevisibilidade da procura e necessidade do equilíbrio entre eficiência com qualidade e segurança no atendimento.
Esta sessão, tem como objetivo explorar estratégias práticas para a gestão eficaz desta tipologia de consulta.
Abordaremos ferramentas organizativas, fluxos de trabalho ajustáveis, comunicação assertiva.
A proposta é dotar os participantes de conhecimentos e técnicas que possam ser implementados no dia a dia, promovendo uma gestão mais fluida, sustentável e centrada no utente.
18:15 - 19:15
Comunicações Livres – Apresentação de Trabalhos de Investigação
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderadores
Médico de Família. USF Beira Ria, ULS da Região de Aveiro. Professor Auxiliar na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior
Médico de Família. USF Esgueira+, ULS Região de Aveiro. Investigador e Professor no Departamento Ciências Médicas, Universidade de Aveiro
CO 11
- DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE ÍNDICE SOCIO-ECONÓMICO-
- FINANCEIRO PORTUGUÊS
Luiz Miguel Santiago1, Sara Isabel Amorim2
1 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; Centro de Estudos e Investigação
em Saúde da Universidade de Coimbra, 2 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
CO 58
- AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR NOS CUIDADOS DE SAÚDE
- PRIMÁRIOS EM PORTUGAL: SCORE VS SCORE2
Cristina Silva1, José Eduardo Mendes1, Ricardo Ramos2, Amélia Gaspar1, Filipe Leal1,
Nuno Mendes2
1 USF Mondego, ULS Coimbra, 2 USF Fernando Namora, ULS Coimbra
CO 70
- DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE INDIVÍDUOS COM AMILOIDOSE
- HEREDITÁRIA POR TRANSTIRRETINA EM PORTUGAL
Catarina Campos1, Diogo Pereira2, Teresa Coelho2, Isabel Conceição1, Marisa Pardal3,
Margarida Lopes3, Filipa Bernardo3
1 ULS de Santa Maria, 2 ULS de Santo António, 3 AstraZeneca Portugal
CO 141
- RASTREIO DO CANCRO DA PRÓSTATA EM PORTUGAL
- CONHECIMENTOS, PRÁTICAS E ATITUDES DE MÉDICOS DE FAMÍLIA E UROLOGISTAS
Raquel Braga1, Samantha Morais2, Luís Pacheco-Figueiredo3, Natália Araújo2,
Nuno Lunet2
1 Unidade de Saúde Familiar Lagoa – ULS Matosinhos, 2 EPIUnit - Instituto de Saúde Pública,
Universidade do Porto, 3 Grupo Trofa Saúde – Serviço de Urologia
18:15 - 19:15
Comunicações Livres – Apresentação de Relatos de Caso
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA II
Moderadores
Médica de Família
Médica de Família
CO 47
- DISCORDÂNCIA DE SEXO ENTRE A ECOGRAFIA E O ADN FETAL LIVRE – CASO CLÍNICO
Ana Raquel Silva1, Ana Sofia Amorim1, Sofia Sapage1
1 USF Canelas
CO 69
- COMPLICAÇÃO DE AMIGDALITE AGUDA NO ADULTO
- UMA URGÊNCIA SILENCIOSA
Ana Isabel Vasques1, Rosália Oliveira1, Mariana Caboz1, Joana Silva1, Rui Ferraz1
1 ULS Guarda – UCSP Guarda
CO 108
- DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE OTALGIA EM CONSULTA ABERTA
- UM RELATO DE CASO
Júlia Sofia Montalvão Neves1, Ana Rute Carreira1
1 USF D. Diniz – ULS Região de Leiria
CO 113
- É URGENTE TER ATENÇÃO
Daniela Moreira Ferreira1, Diana Oliveira Almeida1
1 USF Nascente – ULS Santo António
18:15 - 19:15
Comunicações Livres – Apresentação de Revisão de Tema
Comunicações Livres
SALA ATLÂNTICO
Moderadores
Médica de Família. CEO, HSC Healthy Smart Cities
Médico de Família. ULS Nordeste
CO 78
–USO DE ARANDO VERMELHO NO TRATAMENTO DE INFEÇÕES URINÁRIAS
– QUAL A EFICÁCIA?
Amélia Gaspar1, Cristina Costa Silva1, Filipe Santos Leal1, Clarisse Calça Coelho1,
Matilde Esteves1
1 USF Mondego
CO 81
– INTERVENÇÕES FARMACOLÓGICAS PARA MINIMIZAR A DOR NA COLOCAÇÃO DE DIU - SCOPING REVIEW
Catarina S. Custódio1, Sofia Teotónio2, Carolina Moreira3
1 USF Santiago de Leiria, 2 USF Pombal Oeste, 3 USF Marquês
CO 101
–UTILIZAÇÃO DOS AGLP1 NO TRATAMENTO DA OBESIDADE INFANTIL
– QUAL A EVIDÊNCIA?
Tiago Daniel Couto Gonçalves1, Alexandra Lopes Ramos Rodrigues2, Tiago Alexandre
Barbosa Amaro Lima Santos3, Cristina Isabel Tejo Gonçalves1, Luís Miguel André Monteiro1
1 USF Esgueira+, 2 USF João Semana, 3 USF Terras do Antuã
CO133
– ESTRATÉGIAS DE PENSAMENTO VISUAL NA EDUCAÇÃO MÉDICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Ana Rita Pereira Cerqueira1, Ana Sofia Alves2, Sofia Baptista3, Dabney Hailey4,
Matilde Monteiro-Soares5
1 Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa, USF Marco, 2 Unidade Local de Saúde de Santo
António, USF Lordelo do Ouro, 3 CUF Porto, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto,
4 Harvard Medical School, 5 Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa
19:15 - 19:45
Receção novos internos sócios da APMGF
Comunicações Livres
Auditório
19:45
ASSEMBLEIA GERAL DE SÓCIOS DA APMGF
Comunicações Livres
Auditório
08:30 - 09:45
Comunicações Livres – Apresentação de Trabalhos de Investigação
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderadores
Médica de Família. USF Jardins da Encarnação. Departamento Investigação APMGF
Médico de Família. USF Esgueira+, ULS Região de Aveiro. Investigador e Professor no Departamento Ciências Médicas, Universidade de Aveiro
CO 23
– INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA PRESCRIÇÃO DE TRATAMENTOS MÉDICOS AGUDOS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
– COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO DE MÉDICOS DE FAMÍLIA E
Bárbara Lemos Pereira Simão1, Carlos Braga2, Carlos Seiça Cardoso3
1 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), 2 USF Norton de Matos,
3 USF Condeixa, FMUC
CO 38
– TESTE DE DIAGNÓSTICO ANTIGÉNICO RÁPIDO - DETERMINANTES DE UTILIZAÇÃO, ORIENTAÇÃO TERAPÊUTICA E IMPACTO ECONÓMICO NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
Bárbara Duarte Ferreira1, Carolina Pais Neto1, Carolina Jorge Gonçalves1,
Ana Sofia Almeida1, Cátia Tavares de Almeida1, Susana Oliveira2
1 ULS de Entre Douro e Vouga, 2 Faculdade de Economia da Universidade do Porto
CO 62
– PRINCIPAIS DÚVIDAS DOS CUIDADORES INFORMAIS NO CUIDADO A IDOSOS COM DEMÊNCIA: UM ESTUDO QUALITATIVO
Joana Cavaco1, Ana Margarida Peixoto2, Joana de Albuquerque Chagas2, Ana Isabel Silva3,
Luísa Marques4, Carolina Sotana2, Daniela Ribeiro2, Diogo Santos5
1 USF Lusa, 2 USF Jardim dos Plátanos, 3 USF Dafundo, 4 USF Linha-de-Algés, 5 USF Linda-a-Velha
CO 71
– PERCEÇÃO DE IMPACTO, QUALIDADE DE VIDA E LITERACIA EM SAÚDE EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL CRÓNICA
Ana Rita Pedro1, Rudolfo Francisco2, Marisa Pardal2, Filipa Bernardo2, Hugo Martinho2,
Daniela Brandão1
1 Escola Nacional de Saúde Pública, ENSP, Centro de Investigação em Saúde Pública,
Comprehensive Health Research Center, CHRC, Universidade NOVA de Lisboa, Lisboa, Portugal,
2 Medical department, Biopharmaceuticals R&D, AstraZeneca, Barcarena, Portugal
CO94
– TAXAS DE ERRADICAÇÃO DE HELICOBACTER PYLORI
– ESTUDO DE INVESTIGAÇÃO MULTICÊNTRICO
Ana Rita Queirós1, Ana Márcia Novais2, Inês Gomes Castro3, João Francisco Poças3,
Inês Magalhães Ferreira4, Rui Ferreira Gomes5
1 USF Garcia de Orta, 2 USF Fânzeres, 3 USF Cedofeita, 4 USF Serpa Pinto, 5 USF Ramalde
08:30 - 09:45
Comunicações Livres – Apresentação de trabalhos de Melhoria Contínua da Qualidade
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA II
Moderadores
Médica de Família. USF Araceti, ULS Coimbra
Médico de Família. USF Prelada, ULS Santo António
CO 13
– CONTRACEÇÃO DE QUALIDADE
Inês Nogueira Lima1, Jacinta Pereira1, Ana Luísa Lobato Monteiro1, Patrícia Alves1
1 USF Lethes
CO 17
– MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE DA VACINAÇÃO ANTIPNEUMOCÓCICA EM GRUPOS DE RISCO
Carolina Pais Neto1, Bárbara Duarte Ferreira1, Carla Almeida1
1 USF Novo Norte – ULS Entre Douro e Vouga
CO 24
– MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESCRIÇÃO DE ISGLT2 EM DOENTES COM ICFEP
Ana Carolina Martinho1, Marta Montenegro1, Alexandra León1, Ana Luísa Mascarenhas1,
Bárbara Martinho1, Daniela Muon1
1 USF Norton de Matos
CO 74
– RASTREIO DE CANCRO DO COLO DO ÚTERO EM MULHERES ENTRE OS 25 E OS 59 ANOS DE IDADE
Íris Celeste Teixeira Batista1, Álvaro Nogueira1
1 ULS Santo António
CO123
– DPOC – MAIS QUE UMA DOENÇA, UM CICLO DE MELHORIA DA QUALIDADE
Juliana de Carvalho Magalhães1, Débora Campos2, João Santos2
1 USF BarcelSaúde; ULS Barcelos/Esposende; Faculdade de Medicina da Universidade do Porto,
2 USF BarcelSaúde; ULS Barcelos/Esposende
08:45 - 09:45
A Inteligência Artificial e a Evolução da Prestação de Cuidados de Saúde
Comunicações Livres
AUDITÓRIO
Moderadores
Médica de Família. CEO, HSC Healthy Smart Cities
Professor Associado, Diretor do Laboratório de Inteligência Artificial Aplicada 2Ai, Pró-Presidente para a Investigação e Inovação, Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA)
Psicóloga. Coordenadora da Unidade de R&D, Associação Centro Medicina Digital P5
A Inteligência Artificial (IA) está a transformar a prestação de cuidados de saúde, oferecendo novas abordagens para diagnóstico, monitorização e personalização do tratamento. No entanto, a adoção destas soluções na prática clínica ainda enfrenta desafios.
Nesta sessão, vamos explorar o papel da IA na saúde digital através do trabalho do Centro de Medicina Digital P5 e do IPCA 2AI, duas entidades que desenvolvem investigação aplicada nesta área. Apresentaremos projetos inovadores que demonstram como a IA pode otimizar processos, melhorar a
eficiência dos profissionais de saúde e contribuir para uma medicina mais preditiva e personalizada. Para além da vertente tecnológica, vamos discutir como podemos fortalecer a ligação entre centros de investigação e a prática clínica, promovendo uma maior colaboração entre investigadores, profissionais de saúde e instituições.
Junte-se a nós para debater como podemos acelerar a transição para uma saúde mais digital, eficiente e centrada no paciente.
10:00 - 11:00
Prevenção do Burnout
Comunicações Livres
Auditório
Grupos Balint: um método para uma prática médica mais humana e sustentável
Médica de Família. USF Bom Porto, ULS de Santo António. Assistente convidada de MGF I e II no ICBAS/ UP
Autoconhecimento (eneagrama) como estratégia de prevenção individual e em equipa
Médica de Família. USF Coimbra Centro, ULS de Coimbra. Regente da cadeira de MGF na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Vice-presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos
Aplicações digitais
Médica de Família. CEO, HSC Healthy Smart Cities
De acordo com publicações nacionais recentes, a prevalência de Burnout nos médicos portugueses é cada vez mais significativa. Assim, é fundamental implementar estratégias de prevenção desta síndrome, que devem ocorrer transversalmente a vários níveis já que existem vários fatores (individuais,
organizacionais e de sistema) que potenciam o estado de Burnout.
Nesta mesa serão partilhadas ferramentas que podem ter impacto a nível individual.
Porque a nossa Especialidade é, sem dúvida, a melhor do Mundo, mas nem sempre a conseguimos sentir desta forma, vale a pena relembrar que não estamos sozinhos, que existem várias formas de encontrar soluções e que podemos sempre e a qualquer altura regressar ao deslumbramento inicial da nossa profissão.
10:00 - 11:00
Trabalhar muito ou trabalhar bem?
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderadores
Médica Interna de MGF. Membro do GEST
Médica de Família. USF Carvalhido, ULS Santo António. Adjunta da Direção Clínica da ULS Santo António. Membro do GEST
Médico de Família. USF Arte Nova, ULS da Região de Aveiro. Coordenador da USF Arte Nova. Membro do GEST
Médico de Família. USF Arca d’Água, ULS São João. Membro do GEST
Comentadores:
Médico de Família. USF Prelada, ULS Santo António. Colaborador do Departamento de Contratualização da ARS Norte. Membro do GEST
Médico de Família. Diretor Clínico dos Cuidados de Saúde Primários da ULS Braga. Membro do GEST
10:00 - 11:00
Comunicações Livres – Apresentação e discussão de Protocolos
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA II
Médica Família. Professora Auxiliar Convidada, Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Universidade do Porto
Médico de Família
Médica de Família. USF Leiria Nascente, ULS da Região de Leiria
CO 45
– VOLUNTARIADO COMO PRESCRIÇÃO SOCIAL NAS PERTURBAÇÕES DEPRESSIVAS E/OU DE ANSIEDADE – UM ESTUDO MULTICÊNTRICO QUASI-EXPERIMENTAL
Catarina Lameirão1, Ana Beatriz Ribeiro2, Ana Catarina Moreira1, Ana Clemente3, Ana Mafalda Nunes1, Ana Margarida Sabino2, Mariana Sá1, Patrícia Marques1
1 ULS Gaia-Espinho – USF Nova Salus, 2 ULS Gaia-Espinho – USF Santo André de Canidelo,
3 ULS Gaia-Espinho – USF Saúde no Futuro
CO 66
– CARACTERIZAÇÃO DO CONHECIMENTO E CONSUMO DE SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS EM UTENTES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR
Rita Moniz Duarte1, André Roque1, Joana Martins2
1 USF Santa Joana – ULSRA, 2
CO 99
– PROTOCOLO S.O.R.R.I.R.: SOLUÇÃO DE OTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS PARA REFERÊNCIA E INCLUSÃO DE IDOSOS NA REDE ORAL
Ana Isabel Vasques1, Luísa Fonseca1, Rui Paiva Ferraz1
1 ULS Guarda – UCSP Guarda
CO 130
– RASTREIO DE DOENÇA RENAL CRÓNICA (DRC) EM PACIENTES COM FRATURAS POR FRAGILIDADE NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS (CSP)
Juliana de Carvalho Magalhães1, Débora Campos2, Drº Fernando Ferreira3, Doutora Janete Quelhas Santos4, Prof. Doutor Carlos Vaz5, Prof. Doutor João Frazão6
1 USF BarcelSaúde; ULS Barcelos/Esposende; Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
2 USF BarcelSaúde; ULS Barcelos/Esposende, 3 ULS Barcelos/Esposende, 4 Núcleo de Apoio à Investigação Clínica na Unidade de Gestão do conhecimento do Departamento de Recursos
Comuns da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto., 5 Departamento de Reumatologia
ULS S.João; Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; Clinical Research Unit – FMUP@RISE-Health I&D, 6 Departamento de Nefrologia ULS S.João; Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto; Clinical Research Unit – FMUP@RISE-Health I&D
11:00 - 11:30
Entrega Diplomas Postgraduate Medicine
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
11:00 - 11:30
COFFEE BREAK
Comunicações Livres
Sala 2
11:30 - 12:30
Simpósio Tecnimede
DPOC: da teoria à prática clínica
Auditório
Moderadores
Médico de Família. USF Marco, ULS Tâmega e Sousa
Neste simpósio serão abordados os temas:
Novos indicadores DPOC nos CSP;
Subdiagnóstico;
Gestão da DPOC;
Intervenção precoce;
Papel da terapêutica dupla (Bevespi) no doente sintomático;
Papel da terapêutica tripla (Riltrava) no doente exacerbador;
Olhar para o doente de uma forma holística (DPOC e respetivas comorbilidades) DPOC: risco cardiopulmonar e outras comorbilidades;
Discussão de caso clínico.
12:30 - 13:00
Conferência Abbvie
Enxaqueca na prática clínica: Não há dor que sempre dure!
Auditório
Conferencistas:
Médico de Família. ULS Alto Minho. Coordenador do Grupo de Estudos de Dor da APMGF
Médico Neurologista. Hospital de São João, Porto. Membro da Consulta de Cefaleias
Sabia que mais de 2,1 milhões de adultos sofrem de enxaqueca em Portugal? E que além da incapacidade, da perda de produtividade laboral que estes doentes apresentam, o impacto económico é igualmente significativo? No entanto, mais de 50% dos doentes tratados preenche ainda os critérios para tratamento profilático e, é por isso, que assistimos nos últimos anos a uma verdadeira revolução no tratamento da enxaqueca, tendo surgido um novo alvo terapêutico, o CGRP.
Nesta conferência vamos discutir a reorganização dos cuidados de saúde em cefaleias para a Medicina Geral e Familiar e Neurologia, o diagnóstico e a mais recente atualidade no tratamento preventivo.
13:00 - 14:00
ALMOÇO DE TRABALHO
Comunicações Livres
Auditório
14:00 - 15:00
Arte e Luto - desmistificar a morte
Comunicações Livres
Auditório
Moderadores
Médica Interna de MGF
Especialista em Medicina Interna, com competência em Medicina Paliativa pela Ordem dos Médicos. Doutoranda em Cuidados Paliativos. Formação avançada em Acompanhamento Espiritual na Clínica e Medicina Narrativa. Médica do Serviço de Cuidados Paliativos da ULS Santo António
Psicóloga. Núcleo de Psico-Oncologia, Serviço de Cuidados Paliativos, Unidade de Dor Crónica, coordenadora e formadora da Comissão/Grupo de Apoio ao Luto (GAL). Colaboradora do Serviço de Humanização da ULS Santo António, no projeto “Comunicação em Ambiente Hospitalar”
A sessão “Arte e o Luto - Desmistificar a morte” pretende criar um espaço de reflexão profunda sobre o luto, enquadrando-o numa experiência universal e que impacta as dimensões emocionais, sociais e culturais do indivíduo.
Com base em perspetivas interdisciplinares e exemplos práticos, será explorado de que modo a arte pode atuar como um veículo de expressão, compreensão e até de cura do luto, beneficiando tanto os pacientes, como os profissionais de saúde que os acompanham. A sessão destacará formas de integrar abordagens artísticas no apoio ao luto, promovendo a empatia, a conexão e a resiliência. Esta será uma oportunidade única de redescobrir a essência do cuidado centrado no ser humano, refletindo sobre como a medicina e a arte se podem cruzar e inspirar a novas formas de cuidar e de fortalecer a relação médico-doente.
14:00 - 15:00
Vende-nos o teu projeto
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderadores
Médico de Família. USF CelaSaúde, ULS Coimbra. Departamento de Investigação da APMGF. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Médico de Família. Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra
Médico de Família
Médico de Família. Departamento de Investigação da APMGF. Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Departamento de Engenharia e Gestão do Instituto Superior Técnico
Médica de Família. Gestora de projetos na área de investigação em saúde na AICIB
A sessão “Vende-nos o Teu Projeto” do 42º Encontro Nacional de MGF pretende fomentar a inovação e a investigação pela atribuição de Bolsas aos investigadores selecionados.
Durante esta sessão, cada finalista terá cinco minutos para apresentar a sua ideia e “vender” o seu projeto de investigação. Os cinco projetos selecionados serão avaliados por um júri composto por dois elementos independentes, um representante da AICIB e um representante do Departamento de Investigação da APMGF.
As bolsas atribuídas visam apoiar a realização de projetos de investigação em qualquer tema relacionado com a MGF. A seleção das propostas levará em consideração a originalidade, a relevância, a metodologia, rigor científico e outros fatores que valorizem a MGF e os CSP.
Após as apresentações, os mentores avaliarão o mérito de cada ideia e o seu potencial impacto no desenvolvimento dos CSP e cada um escolherá o projeto que irá apoiar. Os três projetos escolhidos receberão um cheque de 3000 euros e o acompanhamento pelo mentor. Os dois projetos que não
forem selecionados serão apoiados com uma bolsa no valor de 1000 euros e acompanhamento na sua execução pelo Departamento de Investigação da APMGF.
14:00 - 15:00
Oficina – Asma Escape Room
Coordenação: GRESP
SALA ATLÂNTICO
Dinamizadores:
Médica de Família. USF Bom Porto, ULS de Santo António
Médica Interna de MGF. USF Bom Porto, ULS de Santo António
Médica Interna de MGF. USF Villa Longa, ULS do Estuário do Tejo
Médica de Família. USL Baixo Mondego
Médico de Família. Professor Associado Escola de Medicina da Universidade do Minho
Pede-se aos participantes que tenham consigo PC ou tablet, que será uma ferramenta fundamental para otimizar a experiência.
15:00 - 16:00
Simpósio FAES Farma
Desafio Clínico Faes
Auditório
Moderadores
Médico de Família. ULS Nordeste
Médica de Família. USF Garcia de Orta, ULS de Santo António
Médico de Família. USF Corgo, ULS de Trás-os-Montes e Alto Douro
O objetivo é abordar, de forma integrada, dois temas frequentemente entrelaçados na prática clínica: a rinoconjuntivite alérgica e o défice de vitamina D.
Queremos descomplicar o tratamento da rinoconjuntivite alérgica tanto em adultos quanto em crianças, ao mesmo tempo que destacamos o impacto muitas vezes subestimado do défice de vitamina D na qualidade de vida dos doentes. Enquanto a rinoconjuntivite alérgica se manifesta com sintomas
evidentes, o défice de vitamina D atua silenciosamente, podendo comprometer a saúde óssea e a imunidade.
A prática clínica impõe desafios diários, e este simpósio será uma oportunidade para refletirmos juntos e encontrarmos soluções para este Desafio Clínico.
16:15 - 17:15
Demências nos CSP
Comunicações Livres
Auditório
Moderadores
Médica de Família
Neurologista. ULS Santa Maria, responsável pela Consulta de Demências. Professora Auxiliar convidada da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, integrando o Instituto de Saúde Ambiental e o Centro de Estudos Egas Moniz
Psiquiatra e terapeuta familiar. Competência em Geriatria. Professor Associado com Agregação na Faculdade de Ciências Médicas | NMS, Universidade NOVA de Lisboa, onde também é investigador no ‘Comprehensive Health Research Center’
Médica de Família. ULS Lisboa Ocidental e Oeiras
As demências constituem um dos grandes desafios da medicina atual, com uma prevalência crescente e um impacto significativo nos sistemas de saúde e na vida dos doentes e cuidadores. Nesta sessão, iremos explorar o papel fundamental dos médicos de família na identificação precoce, diagnóstico e acompanhamento desta problemática.
Começaremos por discutir os sintomas iniciais e a importância de um diagnóstico preciso para uma melhor orientação terapêutica. Analisaremos os dados epidemiológicos mais recentes e abordaremos estratégias de prevenção, incluindo a gestão dos fatores de risco modificáveis e alterações do estilo de vida.
Além disso, focaremos a abordagem prática no acompanhamento da pessoa com demência nos cuidados de saúde primários, com especial atenção à gestão dos sintomas não cognitivos, como agitação, apatia e depressão. Discutiremos ainda as melhores práticas para intervenções não farmacológicas, baseadas na evidência, que envolvem cuidadores e promovem a qualidade de vida dos doentes.
Uma sessão essencial para todos os clínicos que lidam com este desafio crescente na prática diária.
16:15 - 17:15
Indicadores: estratégias para gestão de lista
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderadores
Médico de Família. USF Prelada, ULS Santo António. Colaborador do Departamento de Contratualização da ARS Norte
Médica de Família. USF Carvalhido, ULS Santo António. Adjunta da Direção Clínica da ULS Santo António
Médico de Família. USF Arca d’Água, ULS São João
Médico de Família. USF Arte Nova, ULS da Região de Aveiro. Coordenador da USF Arte Nova
Médico de Família. Diretor Clínico dos Cuidados de Saúde Primários da ULS Braga
É comum ouvirmos que existe uma dissociação entre a nossa prática clínica e os indicadores. Que os indicadores limitam a nossa prática clínica.
Numa fase em que existem centenas de indicadores e que na maioria das unidades a remuneração está relacionada com os resultados dos indicadores é cada vez mais importante perceber as suas métricas, qual a sua flexibilidade e âmbito.
Nesta sessão vamos discutir essas questões e de um modo muito prático que estratégias podem ser usadas para que os indicadores sejam uma ferramenta que auxiliem a melhoria na nossa prática clínica e para que estes reflitam o nosso desempenho.
Serão também abordadas as mais recentes novidades e aquilo que se espera que possam ser os indicadores num futuro próximo.
16:15 - 17:15
DISCUSSÃO POSTERS
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA II
Investigação
Moderação:
Médica de Família. ULS Região de Leiria
Médico de Família. USF CelaSaúde, ULS Coimbra. Departamento de Investigação da APMGF
Médico de Família. Luz Saúde
Relato Caso
Moderação:
Médico de Família. USF Marginal, ULS Lisboa Ocidental
Médica de Família. USF Bom Porto, ULS de Santo António. Assistente convidada de MGF I e II no ICBAS/ UP
Médico de Família
Comunicações Livres
17:15 - 17:30
Apresentação do Guia Prático
Osteoporose: Questões Fraturantes, Perguntas & Respostas
Tecnimede
17:30 - 17:45
COFFEE BREAK
Comunicações Livres
Auditório
17:45 - 19:00
Clube de leitura APMGF – “Revolução”
Comunicações Livres
GRANDE AUDITÓRIO
Moderadores
Médico de Família. USF Marginal, ULS Lisboa Ocidental
Moderadores
Médico de Família. USF Arca d’Água, ULS São João
Consultor de comunicação
Escritor
17:45 - 19:00
Discussão Posters
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA II
Avaliação e Melhoria Contínua da Qualidade
Moderação:
Médica de Família. USF Araceti, ULS Coimbra
Médico de Família. USF Prelada, ULS Santo António. Colaborador do Departamento de Contratualização da ARS Norte
Temas Revisão
Moderação:
Médica de Família. USF Carvalhido, ULS Santo António
Médica de Família
Médico de Família. Coordenador no Hospital Lusíadas de Paços de Ferreira
Relato Prática
Moderação:
Médica de Família. USF Estrela do Mar, ULS Algarve
Médica de Família. USF UarcoS, ULSAM
Médica de Família. USF Planície, ULS do Alentejo Central
Comunicações Livres
17:45 – 19:00
Comunicações Livres – Apresentação de Relatos de Caso
Avaliação e Melhoria Contínua da Qualidade
SALA ARRÁBIDA II
Moderadores
Médica Família. UCSP Vieira do Minho, ULS Braga
Médico de Família. USF Arte Nova, ULS da Região de Aveiro. Coordenador da USF Arte Nova
CO 14
– IMPÉTIGO NO LACTENTE – DESAFIO DIAGNÓSTICO
Cláudio Ferreira1, Rita Correia2, Beatriz Gonçalves3, Ivone Martins1
1 ULS Matosinhos – USF Leça, 2 ULS Matosinhos – USF Horizonte, 3 ULS Matosinhos – USF Oceanos
CO 41
– SÍNDROME DE ODOR A PEIXE, QUANDO O CORPO COMUNICA O INVISÍVEL– A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO
Ana Luísa Gomes Soares1, Susana Calejo Rios1, Ana Águas dos Santos2, Maria Beatriz Martins3
1 USF Rainha D. Amélia, 2 USF Lordelo Do Ouro, 3 USF Espaço Saúde
CO 86
– NEM TUDO É O QUE PARECE – A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO
Tiago Alexandre Barbosa Amaro Lima Santos1, Sofia Lobato Carvalho1, Maria João Mota1, Maria Carlota Vieira1, Mafalda Ribeiro1
1 USF Terras do Antuã
CO 92
– “CORAÇÃO QUE NÃO VÊ, CORAÇÃO QUE NÃO SENTE?” – UM RELATO DE CASO
Carina Martins Ribeiro1, Mariana Bandeira Azevedo1, Daniela Bento1
1 USF Prelada ULSSA
CO 121
– COMUNICAÇÃO. O GOLD-STANDARD DO TRATAMENTO – RELATO DE CASO
Juliana de Carvalho Magalhães1, Márcia Pereira2, Débora Campos3, João Santos3
1 USF BarcelSaúde; ULS Barcelos/Esposende; Faculdade de Medicina da Universidade do Porto,
2 USF Lígios; ULS Barcelos/Esposende, 3 USF BarcelSaúde; ULS Barcelos/Esposende
08:45 – 09:45
Se os MF não chegam, a quem recorremos?
Comunicações Livres
Auditório
Moderador
Médica Família. Professora Auxiliar Convidada, Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Universidade do Porto
Médico de Família. USF Prelada, ULS Santo António. Colaborador do Departamento de Contratualização da ARS Norte
Professor da Escola Nacional de Saúde Pública (Universidade NOVA de Lisboa). Vice-presidente da Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde
Enfrentamos problemas desafiantes, perante o aumento da procura dos serviços de saúde pelos utilizadores e a escassez de recursos humanos, nomeadamente de Médicos de Família. Nesta sessão temos como objetivo abordar estratégias possíveis para fazer face a esta situação.
Mais especialistas em MGF?
Mais recrutamento eficaz?
Mais parcerias e trabalho de equipa com outros profissionais de saúde?
Novas ferramentas de trabalho, novas tecnologias?
Novos modelos organizacionais e de gestão?
Estes e outros pontos estarão em cima da mesa.
08:45 – 09:45
Desmistificar a Menopausa
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderador
Médica de Família. Membro e elemento da equipa coordenadora do Grupo de Estudos da Sexualidade da APMGF
Médica de Família. USF Génesis, ULS Loures-Odivelas
Médica de Família. USF Génesis, ULS Loures-Odivelas. Membro e elemento da equipa coordenadora do Grupo de Estudos de Saúde Mental, APMGF
Médica de Família. USF Vale do Arunca, ULS Região Leiria. Membro do Grupo de Estudos de Saúde da Mulher da APMGF
O médico de família tem o privilégio de acompanhar os seus utentes ao longo de todas as fases da vida, desempenhando um papel crucial na promoção de saúde. Nas mulheres, a menopausa é uma fase natural, mas complexa, que pode ter impacto significativo na qualidade de vida. Entre os sintomas mais frequentemente referidos nesta fase estão os vasomotores, a insónia, alterações de humor e questões relacionadas com a sexualidade, como a secura vaginal, diminuição da libido e dor nas relações sexuais.
Contudo, apesar de frequentes, estas queixas são raramente abordadas em consulta.
A capacitação do médico de família para reconhecer estas alterações e oferecer apoio e tratamento eficaz é fundamental para garantir uma abordagem personalizada e integral nesta fase da vida da mulher.
08:45 – 09:45
Comunicações Livres - Apresentação de Trabalhos de Investigação
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA II
Moderador
Médico de Família, com competência em geriatria. Professor auxiliar com agregação da FMUP.
CO 27
– PRESTAÇÃO DE CUIDADOS PALIATIVOS PELOS MÉDICOS DE FAMÍLIA – QUAIS OS ASPETOS PRIORITÁRIOS
Patrícia Morgado Oliveira Pinto1, Carlos Seiça Cardoso1
1 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
CO 67
– DOENÇA RENAL CRÓNICA E PRESCRIÇÃO DE ISGLT-2 NUMA USF
Rita Moniz Duarte1, Leonor Amaral1, Rita Ribau1, Daniela Sequeira1, Mariana Fael1
1 USF Santa Joana – ULSRA
CO 85
– PROJETO DE INVESTIGAÇÃO: SEGUIMENTO DOENTES ASMÁTICOS
Inês Lopes1, Álvaro Duarte2, Ana Raquel Silva3, Ana Sofia Amorim3, Carolina Benfeito3,
Carolina Carneiro4, Inês Gonçalo1, Inês Trindade4, Sara Bastos5, Sofia Sapage3
1 USF S. Miguel, 2 USF S. Felix – Perosinho, 3 USF Canelas, 4 USF Anta, 5 USF S. Félix/Perosinho
CO 125
– DPOC EM FOCO: CARACTERIZAÇÃO DE UMA POPULAÇÃO COMO BASE PARA A OTIMIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE
Juliana de Carvalho Magalhães1, Débora Campos2, João Santos2
1 USF BarcelSaúde; ULS Barcelos/Esposende; Faculdade de Medicina da Universidade do Porto,
2 USF BarcelSaúde; ULS Barcelos/Esposende
10:00 – 11:00
Acesso ao processo clínico: direitos e deveres
Comunicações Livres
Auditório
Moderador
Médico de Família. USF Esgueira+, ULS Região de Aveiro. Investigador e Professor no Departamento Ciências Médicas, Universidade de Aveiro
Investigadora e Professora do Centro de Direito Biomédico e Investigadora do Instituto Jurídico. Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Especialista em Proteção de Dados pelo Conselho da Europa.
Na prestação de cuidados de saúde e investigação científica, a informação de saúde é um dos mais importantes elementos a ter em consideração. O processo clínico é composto por dados pessoais de saúde, mas também por outros elementos. Há direitos e deveres para os doentes, e direitos e deveres para os profissionais de saúde que nem sempre se encontram suficientemente claros. Nesta dinâmica, ainda temos, por vezes, o surgimento de entidades terceiras, o que torna a temática ainda mais complexa.
Esta riqueza de conteúdo levanta uma série de questões ético-legais que se pretendem abordar nesta sessão.
10:00 – 11:00
APMGF Open Meeting: Antevisão Wonca 2025
Comunicações Livres
SALA ARRÁBIDA I
Moderador
Médico de Família. Membro da Direção Nacional da APMGF
Médico de Família. Presidente da APMGF. WONCA 2025, Co-Chair Host Organizing Committee
Médica de Família. Secretária da Direção Nacional da APMGF, WONCA 2025, Co-Chair HostOrganizing Committee
Médico de Família. WONCA 2025, Co-Chair Scientific Committee
Em setembro de 2025 Lisboa será o palco de um dos mais importantes eventos da Medicina Geral e Familiar a nível mundial: o Congresso Mundial da WONCA, uma organização conjunta da APMGF e WONCA Europa. Com o lema: “Nova Visão para os Cuidados Primários de Saúde e Desenvolvimento Sustentável”, este evento trará ao nosso país centenas de colegas de todo o mundo, incluindo algumas
das maiores referências mundiais na nossa especialidade.
Nesta sessão, procurar-se-á fazer uma antevisão deste importante evento, destacando os principais temas a abordar e linhas orientadoras.
11:00 – 11:30
COFFEE BREAK
Comunicações Livres
Sala 1
11:30 – 12:00
Conferência Encerramento
Comunicações Livres
Auditório
Moderador
Nutricionista, consultora e formadora para a diversidade e inclusão, influencer nas redes digitais, embaixadora da Associação Salvador e formadora na empresa AccessLab
12:00 – 13:00
CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO
Comunicações Livres
Auditório
Moderador
Entrega do Prémio de Fotografia
Entrega bolsas de apoio à investigação APMGF/AICIB
Entrega dos Prémios de Comunicações Orais e Posters